O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse ter esperança de que as disputas com o Governo dos Estados Unidos (EUA), liderado por Donald Trump, possam ser resolvidas amigavelmente, e advertiu que uma "guerra comercial não beneficiará ninguém".
Apesar das promessas de Trump de que vai subir os impostos sobre produtos importados da China, Li Keqiang disse que Pequim mantém uma "perspetiva otimística e estável" para o comércio com os EUA.
Li falava após um encontro com o seu homólogo francês, Bernard Cazeneuve, num dos raros momentos em que prestou declarações improvisadas aos jornalistas.
"Deixem os números falar", afirmou o primeiro-ministro chinês, referindo-se aos postos de trabalho nos EUA gerados pelo comércio entre os dois países.
"Temos fé de que, através do respeito mútuo e dentro de um modelo de cooperação baseado na igualdade, os atritos comerciais possam ser resolvidas amigavelmente", disse Li.
"Uma guerra comercial entre a China e os EUA não beneficiaria ninguém e não beneficiaria o mundo", afirmou.
O magnata considera que a atual ordem defraudou os cidadãos norte-americanos, expostos a competição desigual com trabalhadores estrangeiros que recebem salários mais baixos e a práticas comerciais injustas pela China e outros países.
A postura protecionista de Trump deu aos líderes chineses a oportunidade de se afirmarem como defensores do livre comércio, apesar das empresas estrangeiras se queixarem frequentemente das dificuldades em aceder ao mercado chinês.





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